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Produção industrial varia -0,2% em outubro

Média móvel trimestral apresenta variação positiva de 0,3% no trimestre encerrado em outubro

Média móvel trimestral apresenta variação positiva de 0,3% no trimestre encerrado em outubro

Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para o total da indústria mostrou variação positiva de 0,3% no trimestre encerrado em outubro de 2024, frente ao nível do mês anterior, e permaneceu com a trajetória predominantemente ascendente iniciada em setembro de 2023.

Entre as grandes categorias econômicas, bens de capital (0,7%), bens intermediários (0,6%) e bens de consumo semi e não duráveis (0,1%) assinalaram as taxas positivas em outubro de 2024, com a primeira prosseguindo com a trajetória predominantemente ascendente iniciada em dezembro de 2023; a segunda mantendo a sequência de resultados positivos iniciada em junho de 2024 e acumulando expansão de 2,8% nesse período; e a última voltando a crescer após recuar 0,8% no mês anterior, quando interrompeu a trajetória ascendente iniciada em novembro de 2023. Por outro lado, o setor produtor de bens de consumo duráveis (-0,2%) apontou a única taxa negativa nesse mês e interrompeu quatro meses consecutivos de crescimento, período em que avançou 9,0%.

Frente a outubro de 2023, indústria cresce 5,8%

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial assinalou expansão de 5,8% em outubro de 2024, com resultados positivos em quatro das quatro grandes categorias econômicas, 21 dos 25 ramos, 66 dos 80 grupos e 67,7% dos 789 produtos pesquisados. Vale citar que outubro de 2024 (23 dias) teve 2 dias úteis a mais do que igual mês do ano anterior (21).

Entre as atividades, a principal influência positiva no total da indústria foi registrada por veículos automotores, reboques e carrocerias (29,9%), impulsionada, em grande medida, pela maior produção dos itens automóveis, autopeças, caminhão-trator para reboques e semirreboques, carrocerias para ônibus e caminhões, veículos para o transporte de mercadorias e caminhões.

Vale destacar também as contribuições positivas assinaladas pelos ramos de produtos químicos (7,5%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (20,2%), de metalurgia (8,5%), de produtos alimentícios (2,4%), de confecção de artigos do vestuário e acessórios (17,0%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (19,3%), de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (1,9%), de produtos de metal (9,2%), de produtos de borracha e de material plástico (6,9%), de produtos de minerais não metálicos (9,4%), de máquinas e equipamentos (6,1%) e de móveis (15,3%).

Por outro lado, ainda na comparação com outubro de 2023, entre as quatro atividades que apontaram redução na produção, indústrias extrativas (-2,0%) exerceu a maior influência na formação da média da indústria, pressionada, principalmente, pela menor extração de óleos brutos de petróleo.

Ainda no confronto com igual mês do ano anterior, entre as grandes categorias econômicas, bens de consumo duráveis (19,6%) e bens de capital (15,3%) assinalaram, em outubro de 2024, expansão de dois dígitos e as taxas positivas mais acentuadas entre as grandes categorias econômicas. Os setores produtores de bens intermediários (5,0%) e de bens de consumo semi e não duráveis (4,2%) também mostraram resultados positivos nesse mês, mas ambos com avanços menos elevados do que o verificado na média da indústria (5,8%).

No índice acumulado para janeiro-outubro de 2024, frente a igual período do ano anterior, o setor industrial assinalou avanço de 3,4%, com resultados positivos em quatro das quatro grandes categorias econômicas, 21 dos 25 ramos, 59 dos 80 grupos e 62,5% dos 789 produtos pesquisados.

Entre as atividades, as principais influências positivas no total da indústria foram registradas por veículos automotores, reboques e carrocerias (12,1%), produtos alimentícios (2,7%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (2,0%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (12,1%) e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (12,2%).

Vale destacar também os impactos positivos registrados pelos setores de indústrias extrativas (1,3%), de produtos químicos (2,8%), de produtos de borracha e de material plástico (5,5%), de outros equipamentos de transporte (11,8%), de produtos de metal (4,7%), de móveis (10,5%) e de celulose, papel e produtos de papel (3,0%).

Por outro lado, ainda na comparação com janeiro-outubro de 2023, entre as três atividades que apontaram redução na produção, a de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-3,6%) exerceu a maior influência na formação da média da indústria, pressionada, em grande medida, pela menor produção de medicamentos.

Entre as grandes categorias econômicas, o perfil dos resultados para os dez meses de 2024 mostrou maior dinamismo para bens de consumo duráveis (9,8%) e bens de capital (8,3%), impulsionadas, em grande medida, pela maior produção de eletrodomésticos (21,8%) e automóveis (4,5%), na primeira; e de bens de capital para equipamentos de transporte (18,4%), para fins industriais (7,0%) e de uso misto (19,8%), na segunda. Os setores produtores de bens de consumo semi e não duráveis (3,4%) e de bens intermediários (2,6%) também apontaram resultados positivos no índice acumulado do ano, com o primeiro repetindo o avanço verificado na média da indústria (3,4%); e o segundo registrando crescimento menos acentuado.