O uso das redes sociais no ambiente de trabalho rende boas discussões tanto por parte dos empregadores como pelos profissionais. Um estudo realizado pela Acas, consultoria de Recursos Humanos, revelou que 55% das pessoas acessam redes sociais no trabalho, seja por computadores da empresa, seja pelo próprio celular.
Para alguns empregadores, os profissionais estão abusando e se preocupando mais com suas páginas pessoais do que com o trabalho. Para evitar problemas, a consultoria indica que as empresas criem uma política interna em parceria com sindicatos e com os próprios funcionários.
Na política, devem estar claras as consequências, caso o profissional viole as normas internas. Além disso, a empresa deveria incluir as normas no contrato de trabalho. “A conduta on-line não deve ser diferente da conduta off-line. Os profissionais precisam assumir que tudo que eles dizem na internet pode tornar-se algo público, por isso, eles devem pensar o que eles querem o que os seus chefes e funcionários querem”, explica o CEO da Acas, John Taylor.
Flexível
A consultoria também aconselha que as empresas e os sindicatos mantenham-se atualizados, revendo de tempos em tempos a política de internet e mídias sociais, já que a tecnologia e o seu uso estão evoluindo rapidamente.
Além disso, os empregadores, antes de tomar qualquer decisão, devem analisar se realmente houve danos à empresa com o que foi escrito nas redes sociais. Vale ressaltar que o monitoramento intensivo pode ser ruim, além de trabalhoso.
Por fim, a consultoria aconselha flexibilidade, já que um gestor não seguiria um profissional da equipe para saber o que ele fala aos seus amigos sobre o trabalho. “ Só porque eles podem fazer algo assim on-line, não significa que eles devem”, finaliza.