O comando nacional da greve dos bancários se reuniu ontem com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) para negociar um fim à paralisação, que começou no último dia 23 de setembro.
Os patrões ofereceram aumento de 6% e PLR (participação nos lucros) de até 2,2 salários, mais um valor fixo de R$ 1.024 e distribuição de 2% do lucro líquido. O comando nacional disse estar satisfeito com a proposta. Hoje, assembleias em todo o país votarão o fim da greve.
A reivindicação inicial da categoria era 10% de reajuste, participação nos lucros de três salários mais valor fixo de R$ 3.850. Inicialmente, os bancos ofereceram 4,5% de reajuste (para repor a inflação) e PLR calculado em duas partes -a primeira de 1,5 salário com teto de R$ 10 mil e 4% do lucro líquido deste ano. E a segunda, de 1,5% do lucro líquido, distribuído entre os empregados, com teto de R$ 1.500.
No ano passado, os bancários receberam até 2,2 salários com limite de R$ 13.862.