Juros e prazo: lembre-se de que nem sempre parcela menor significa economia
As permutas são muito conhecidas em alguns países. Um exemplo é a Argentina que, durante a crise econômica da década de 1990, investiu no desenvolvimento desse mercado, de forma que hoje muitas empresas gerenciam as trocas no país vizinho.
Karin Sato
As permutas são muito conhecidas em alguns países. Um exemplo é a Argentina que, durante a crise econômica da década de 1990, investiu no desenvolvimento desse mercado, de forma que hoje muitas empresas gerenciam as trocas no país vizinho. Outro exemplo é os Estados Unidos, o maior mercado de permutas do mundo. Todos os anos, 350 milhões de negócios são realizados.
Diversos empresários estão aderindo ao sistema de permutas multilaterais de produtos e serviços por perceberem as vantagens da operação. Por meio dela, é possível trocar camas e colchões, montar uma sala de ginástica ou de reuniões, se utilizar de serviços de paisagismo e ainda economizar nos gastos, já que o investimento é feito sem alterar o fluxo de caixa.
De acordo com Nádia Nunes, diretora da Permute, empresa que oferece serviços de troca, "o melhor do sistema é que ele mantém livre o fluxo de caixa das companhias".
Desta forma, as organizações com capacidade ociosa conseguem economizar, diminuindo os custos variáveis. Não à toa, a Permute planeja uma expansão de 30% no volume de negócios em 2009 impulsionada pela escassez do crédito.
Experiência
Uma empresa que se utiliza da permuta é o Hotel Howard Johnson, de São Paulo. Em 2005, a organização contratou a Permute e, desde então, já trocou os colchões das camas de todos os quartos, criou uma sala de televisão e jardins na entrada e na cobertura do prédio.
As empresas responsáveis pela administração da permuta estudam as necessidades dos empresários, oferecendo os melhores produtos pelo custo mais acessível e controla o crédito entre as empresas participantes.